Mesmo de longe, admirar
uma pessoa tem lá os seus mistérios, que podem ser confundidos com valorização
profissional e até atração física, fica bem próximo do que conhecemos como
tara. Existe aquelas que mesmo sem nenhum contato físico já explicita uma
vontade, fato que não se comenta nem com o melhor amigo.
Deixa lá,
guardado, como uma semente no deserto a ponto de cerca de dez anos cair uma
gotícula de água e volta a reviver mas só algumas doses de adubagens pode fazer
ela virar alguma coisa. Pode até se confundir também com o amor platônico,
aquele do desejo e nunca da atitude.
Pela situação, conveniência,
afinidades e até opção sexual existem inúmeros motivos que deixam claro para a
segunda pessoa de que aquela reciprocidade não rola. Podia até ter rolado, no passado,
quilos ou músculos a menos, mas not today.
A confirmação
demora pra vir e tudo vira assunto, desde o primeiro contato ou uma opinião,
tudo vira motivo para ser mencionado. Como uma ilusão de menina de 15 anos nos
primeiros passos de uma paixão. Até que são os primeiros passos de um caminho
que ainda nem existe, nem hoje e nem nunca.
Uma ação chama
mais atenção do que uma mulher de calcinha deitada na cama sendo vista pelo
buraco da janela, fato que se ela tivesse totalmente despida não seria tão instigante.
A vontade do desejo é maior que a necessidade da saudade, ish, parece filosofia
barata ou música do Amarante...
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