Tô nem vendo...

O primeiro cara que me fez gozar nunca tocou em mim. Foi por telefone que eu tive meu contato mais próximo com sexo. Eu era muito cabaço pra articular alguma foda no sigilo então ficava só na base do comando de voz e touch screen. Levei alguns anos depois pra mandar o primeiro #nude e mais tempo ainda pra "finalizar" ao vivo. Eu gostava desse clima que rolava por telefone. Passava horas conversando e eventualmente algum momento a tara ia dar as caras. Mesmo na prática eu fazendo a maior parte do serviço era importante aquela outra figura ali manobrando. Eram vontades e desejos compartilhados. Juventude tem dessas. Promete até o que não consegue cumprir. Curioso é que nunca rolou pessoalmente. Tudo bem, também. Pega nada. Hoje em dia está até mais explícito, com todos os recursos audiovisuais. Na hora de concluir o serviço a correria é a mesma. Da um trabalhinho. Principalmente pra quem tem menos de 18 anos. Às vezes você tá na casa do seu namorado e dunada cruza com o p

Não faz muito tempo que eu escrevi sobre uma visita que fiz no complexo Anísio Jobim -   Compaj. Mesmo com alguns desconfortos senti um clima leve dentro da cadeia. O crime é organizado mesmo. Não há  novidade nenhuma nisso mas é claro que não é diferente dos outros presídios diante do caos que o sistema carcerário se encontra é fácil perceber que tudo está à beira de um colapso. O massacre de 1º de janeiro de 2017 foi um sinal disso e essa semana estamos vivendo uma situação semelhante, pior até. O certo pelo certo só funciona na base do 121.É lógico que a cadeia tem dono e quem manda não é só o dinheiro. A gourmetização do crime só ganha com isso. Tanto que os soldados fazem questão de cumprir o proceder que é pra matar! Vai ver tá valendo né? Os direitos humanos fazendo papel folclórico. #tapago  Sorte do dia você não ser mãe, irmã, esposa, parente de alguém que está passando por isso lá de dentro. São dezenas de jovens homens que poderiam muito bem tá trabalhando digname

Na adolescência sempre ouvi dos mais velhos que após os 30 anos tudo piora. Não sabia que era tão literalmente. No ano que #trintei vivi o reflexo dessa expressão no primeiro mês. Senti uma dor nas pernas na primeira TPM em abril. Foi um impacto. No ano seguinte já colecionava uma dúzia de cabelos brancos e agora com 32 eu tenho uma atualização positiva. Bom, no primeiro momento dito como positiva. Sei lá, depois você me diz se concorda.  O lance é com o domingo. Aquele que sempre foi considerado como o dia mais merda da semana. Aquela deprê que batia só de pensar que vai começar tudo de novo não me afeta mais.  Agora eu gosto. Tô sentindo uma energia diferente mesmo naqueles sem muita produtividade.  Deve ser porque agora eu tô cagando pra TV. Essa continua a mesma. Zero conteúdo relevante.  Consigo pensar com mais dedicação na semana que tá chegando. Busco planejar cada período de forma otimizada. Cato missões pendentes. Sério. Self-Pragmatismo. Só pode. Compensa mesmo. 

Já tem cinco anos que escolhi trabalhar por conta própria e aproveitar momentos da vida que acabei abrindo mão quando trabalhava em redações. Abandonei o despertador, rompi relações com trânsito engarrafado e tudo melhorou. Trabalhei de graça, cobrei barato, levei pino, fui roubada, enfim. Muitas lições. Próprias! Levei muito tempo pra conseguir um "salário" equivalente ao que tinha quando era recém formada. Tipo piso de jornalista. Como é bom trabalhar me foder   pra mim mesma! Hard work hard! Todo dia eu aprendo a ser mais, desenvolver novas habilidades e tomar atitudes compatíveis com minha competência profissional. Nem de longe tenho o "emprego" ideal ou a conta bancária dos sonhos mas é o que tem garantido meus rolês e até uns extravasos! All by myself! Restrições no orçamento também geram uma mudança de comportamento. As baladas são mais seletivas, rodízios são em ocasiões especiais e até as pessoas do meu convívio estão mais raras. Nada contra, acho ót

O melhor jeito de sair de uma bad é ajudar quem também está numa pior. Sempre tem aquele sujeito cujo copo está mais cheio de ar. Todo dia conheço histórias de vidas que foram transformadas por um(a) professor(a). Até eu, com vários privilégios tive meus momentos de glória com os mestres. Na adolescência tive uma professora de português que fez toda diferença na formação de um bando de branquinho-leite-com-pêra como eu. Educação com amor. Tendo um dos mais frágeis sentimentos da juventude: o respeito ao próximo como foco principal na educação . Faltou maturidade naquela época pra entender os porquês daquela entrega incondicional que ela tinha por cada turma. Daí só me vem OS³: oração subordinada substantiva subjetiva. É inevitável não lembrar de pessoas como ela quando leio no jornal os "desavanços" das políticas públicas voltadas para os profissionais da educação. É revigorante ver meus amigos professores militando a favor do benefício coletivo. É vergonhoso ler

Como tem sido comum se decepcionar hoje em dia. É uma consideração volátil, um amor fulero. Pura falsidade. #tnc Não paro de ver exemplos de amizades rompidas por motivos banais. Eu também deleto pessoas da minha vida, tiro minhas conclusões sobre os fatos e pronto.  Na maioria das vezes fico na minha, não saio mais por aí propagando minhas frustrações como no início desse blog.  Exceto algumas lágrimas que insistem em cair, muitas vezes nos lugares mais inoportunos como busão ou fila de espera. Se tem uma meta que escolhi para esse ano, essa é de evitar cometer dois tipos de erros com as pessoas. O primeiro é de não julgar. Viver e deixar viver. E o segundo é não intervir. Nem imaginava que era tão difícil. Mas tem me ajudado. Opinião custa caro mesmo. Conselho vale mais que ouro. Até os ditados mais populares tem seus momentos de glória. Tipo aquele sobre não dar pérola aos porcos. Vai que Nietzsche tinha razão de não valer a pena dar um sermão? Querer encontrar, saber como

Se esperar tem alguma vantagem essa é de poder conhecer pessoas. Passou mais de cinco minutos na parada de ônibus já está trocando ideia com alguém do lado. Lógico que eu não sou diferente, mas parece que especialmente tenho uma certa habilidade em fazer com que desconhecidos abram parte das suas histórias e compartilham suas vidas com muita realidade. Outro dia foi a Rosângela, encontrei com ela em pleno 12h na bola do Eldorado. A primeira pergunta dela foi sobre o itinerário de um ônibus mas em seguida ela desabafou: -"Tô vindo aqui da delegacia da mulher. Tô tentando tirar um monstro de casa". Sem saber muito o que dizer, soltei um "vai conseguir!". Maus tratos, abusos, apertões, beliscões, dano moral, tipo quebrou os materiais e encomendas de artesanato dela. Revoltante! Mais ainda. A vítima tem muita culpa. Mesmo concluindo que há dois anos eles dormem em quartos separados e reconhecendo que ele só estava lá até aquela hora por causa da filha deles. El

Tem dias que coça. Vou começar assim meio fulera mesmo pra não dar muita expectativa nessa conversa. Melhor compartilhar com vocês do que deixar esses pensamentos perdidos na mente. Só pode ser cio. Precisamos de pesquisas sobre isso. Às vezes é muito. Chega não dá nem pra regular. Essa semana eu incluí um lembrete na agenda do celular:"jejum sexual", ia ter que fazer alguns exames mas acabei quebrando/esquecendo/tocandoofodase duas vezes. Longe de mim esnobar essa situação, pessoal cansado, ops, casado... Tamojunto! Mas eu gosto mesmo é de aproveitar, relaxar e gozar. Essa semana eu vi e fiquei sabendo de várias histórias de pirocação. Flerte no trampo. Fura-olho. Tara na facul. Eidagaraih, essa galera ta frenética mesmo. Pega nada. Melhor até. Aí vai a dica pra geral, bora parar de perder tempo com #mimimi e cair pra cima? Só dizer que quer não basta.