O primeiro cara que me fez gozar nunca tocou em mim. Foi por telefone que eu tive meu contato mais próximo com sexo. Eu era muito cabaço pra
articular alguma foda no sigilo então ficava só na base do comando de voz e touch screen.
Levei alguns anos depois pra mandar o primeiro #nude e mais tempo ainda pra "finalizar" ao vivo. Eu gostava desse clima que rolava por telefone. Passava horas conversando e eventualmente algum momento a tara ia dar as caras.
Mesmo na prática eu fazendo a maior parte do serviço era importante aquela outra figura ali manobrando. Eram vontades e desejos compartilhados. Juventude tem dessas. Promete até o que não consegue cumprir. Curioso é que nunca rolou pessoalmente. Tudo bem, também. Pega nada.
Hoje em dia está até mais explícito, com todos os recursos audiovisuais. Na hora de concluir o serviço a correria é a mesma. Da um trabalhinho. Principalmente pra quem tem menos de 18 anos. Às vezes você tá na casa do seu namorado e dunada cruza com o pai dele no corredor. Não é por nada, mas no cérebro de quem acabou de transar parece que acende aquela luz constrangedora e você só pensar em vazar dali o mais rápido possível. Pior que isso só o café da manhã no dia seguinte com toda a família dele.
Por isso que cada coisa tem o seu tempo mesmo. Aproveita que o telefone agora é smart pode ser um atalho pra gozar logo. Depois, realmente valer a pena, você faz o esforço de ir pros finalmente. Não vai demorar uma eternidade, uma hora o ponteiro vai marcar.
Um comentário:
Quem nunca?
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