Não é de agora que com certa freqüência, as casas de shows de Manaus (principalmente aquelas que destinam seus espaços para a promoção de bandas de rock), iniciam suas atividades na maioria das vezes com todo gás, prometendo ser a salvação das noites manauaras.
Os proprietários destinam os investimentos com decoração, divulgação, infra-estrutura e muitas vezes em pouquíssimo tempo são submetidos ao fechamento. Os eventos lotam as dependências da casa, os valores dos ingressos se duplicam, mas como diria o caboclo: ‘alegria de pobre dura pouco’.
A causa, motivo ou circunstancia são as mais variadas possíveis, a burocracia para legalização do funcionamento ainda é o mais comum. O que deixa dúvida é a influência dessas atividades no produto final. Seria falta de vontade/grana dos proprietários ou os deuses do rock estão dificultando isso?
A proposta do rock autoral não é absurda, depois da explosão da internet já foi provado que o inventivo de shows do gênero é altamente viável, bandas de todos os estilos e seguidoras de todas as tendências se proliferam a cada dia. Afinal, o que está acontecendo?
Muitas vezes as bandas declaram até o encerramento das atividades alegando falta de espaço para divulgação dos trabalhos. Bom mesmo fica para os músicos que tocam pela noite, as musicas dos repertórios nem sempre são as melhores, mas pelo menos dá pra tirar uma grana no fim do dia.
Pior de tudo isso, é que quando os freqüentadores começam a se acostumar com o novo nome, ele muda de novo. Será que o grande incentivo de música cover, a burocracia para legalização de uma casa noturna, a mínima opção, estão causando uma Disevolução do público roqueiro de Manaus? Enfim, a música continua.
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