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Roque com Uaitisneiqui

O assunto do post de hoje é sobre o ultimo show internacional que Manaus teve oportunidade de conferir ao vivo e em botox (ops cores!). O show do Whitesnake aconteceu no ultimo sábado na Arena Amadeu Teixeira, com o pré-show da banda local “beladona”.

Há quem se satisfez do início ao fim da apresentação da clássica banda de hard rock dos anos 80. Acredito que a maioria dos pagantes chegaram em casa com o sentimento de “valeu a pena 60 conto”.

Acompanhando a demanda de shows correntes nas outras cidades é a “novidade” da Área VIP. Com preços diferenciados, uma camisa personalizada e a visão privilegiada bem em frente ao palco. Mas a minha dúvida, é em relação as pessoas que acreditam que esses benefícios seja exemplo de status para a situação geral. Ficou confuso? Ok vou explicar com mais clareza.

O que se percebe na realidade, é que as pessoas que vão para a área vip nem sempre são as pessoas mais importantes para receber essas mamatas. No show do whitesnake, teve muitos fãs trues daqueles que sabiam as musicas decor e estavam enlouquecidos em ver a trupe do ilustríssimo David Coverdale.

Um dos pontos chaves que eu percebi na apresentação, é da sensação de ter acabado de ouvir a mesma música. Até onde eu conheço, esse estilo repetitivo não é característica forte das bandas de hardrock, até mesmo as farofas como o Mr. Coverdale.

Apesar do rótulo poser e glam, a demonstração das músicas novas provou que os músicos sabiam bem o que estavam tocando. Até senti falta dos falsetes e a gritaria básica. Deve ser por conta da idade, mesmo com o ultimo retoque de botox, o astro cumpriu bem o papel de rock star, sendo grosseiro com a imprensa, exclusividades e provavelmente pedidos absurdos.

Confesso que pela estrutura e quantidade de propaganda que foi investida no evento, a qualidade do som deixou um pouco a desejar. A proposta do local não é exclusiva para show, muito menos de rock um motivo a mais para a necessidade de bons equipamentos. Problemas técnicos são sempre problemas técnicos, não se pode evitar muito.

No fim do show, saí com uma pulga atrás da orelha, com a dúvida de “E aí? O whitesnake está ou não em boa forma?”, nem me arrisquei em refletir, mas deixo o palpite de que não agüentariam mais meia hora de show nem fodendo.

Quanto ao pré-show tive oportunidade de assistir apenas a ultima música, black dog do led zeppelin. A música me fez encher o pulmão de orgulho em pensar que em Manaus existe bandas com competência para representar o glorioso Robert Plant. Pena que diante do resto do repertório muitas músicas fodásticas se perdem.

Lamento profundamente em não ter ido ao show do mukeka de rato, tenho toda a certeza de que foi bem melhor do que as bixas gringas.

PS- Taí uma banda que merece tributo (desde que seja bem feito). Será que a Belladona se habilita para fazer um tributo a Led Zeppelin?

Comentários

Loyana Camelo disse…
eu amei o show, mas falo isso como fã. como produtora não sei se eu ficaria tão satisfeita - o Coverdale jogou o microfone pra cima e pra baixo e o pessoal nem... se bem que é como vc disse, eu tava na área VIP, uma fã isolada em meio a um monte de convidado desprincipal, tipo, dono de não sei oq, dono de não sei oq, patrocinador... gente que só vai pq ganhou o ingresso e tem que prestar cordialidade aos produtores.

até pra chegar na grade foi fácil.

só lamento o estrelismo exagerado do Coverdale, justamente ele, que eu amo tanto.

=/
rent sabe que jamais roubarei seu lugar jamais, nem escrever eu sei, agora digo, show farofa e foda, perdeu mdr no barro e chuva, mais hardcÓ do que isso sabe deus o que!
=*

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