domingo, dezembro 18, 2005

Normallie

Estava varrendo o quarto quando ouvi um anuncio na televisão, a repórter do Plantão de Noticias com uma voz trêmula descrevia uma jovem de 15 anos que foi encontrada morta, com vários hematomas pelo corpo. Ela estava em baixo da ponte Waldery Areosa na entrada da cidade. Leonardo correu para o telefone assustado, ficou sussurrando algo sobre o assunto do noticiário quando me aproximava disfarçava a conversa, pelo pouco que eu ouvi parecia falar com Ricardo.

Leonardo – Ricardo! Encontraram a Nellie, o que a gente faz?

Ricardo – Ok? Calma rapaz, não temos que nos preocupar, não sabemos de nada esqueceu? Deixa a policia investigar, e quando não tiver o que fazer entregamos o jogo.


Leonardo – É verdade, até lá as coisas já se acalmaram.

Essa foi a ultima frase da conversa que pude ouvi na quarta feira enquanto estava limpando a casa da família Fonseca, achei muito estranho, mas continuei no meu trabalho, afinal de contas esses meninos sempre gostaram de assuntos funestos. Nunca fui muito de desconfiar dos meus patrões, mesmo por que eles sempre foram pessoas de boa índole, na hora nem pensei e fiz meu serviço tranqüilamente o resto do dia. Porém, no decorrer da semana algo me assustava no comportamento de Leonardo, principalmente quando falava ao telefone com Ricardo. Algo muito grave tinha acontecido ou aconteceu naqueles dias.


Tudo bem, agora vou contar do que estou falando: Eu trabalho na casa do Leonardo mas todos o chamam de Léo, é um menino magro, com cabelos negros e curtos, ele tem 16 anos, é meio despreocupado com a vida, usa sempre shorts e camisas largas, se banhava em perfume, um tal de Normallie, pra me não passava de álcool puro, gosta de jogar aqueles jogos de tabuleiros, cheio de dados, cartas, e tarefas que os jogadores precisam saber. O Ricardo é o seu vizinho e melhor amigo de Léo, eles têm a mesma idade, gostam das mesmas coisas, falam sobre os mesmo assuntos. É um ótimo garoto. Ele mora na rua Salomão Coelho, próximo à padaria do seu Juca, que fica no centro da cidade, três ruas mais abaixo fica a casa do Léo (onde eu trabalho). Eles se conhecem desde pequenos e sempre foram muito serelepes e bastante curiosos. Se reunião todas as noites de sábado para ouvir as historias sobre a guerra do Vietnã que o avô de Léo, Seu Normando contava com entusiasmo e devoção. Ele era um nostálgico militar apaixonado por guerras, morava com os pais de Léo. Todo o tempo se queixava e se dizia inútil por está velho, sua voz era grave e muito rouca, sempre enfatizando as ultimas silabas das palavras, me tremia as pernas todas as vezes que dava um grito, vivia sempre entediado, então... Resolvia passar o tempo contando historias e relembrando o passado. Ricardo adorava desenhar e inventar estórias, ficava impressionado com as historias da guerra.

Certo dia, perguntou a seu Normando, como eram feitas às torturas com os prisioneiros de guerra, foi quando o avô de Léo começou a lhes contar sobre corpos decapitados, machadadas no crânio, mutilações etc. Os garotos estavam fascinados e horrorizados e horas depois enquanto eu preparava um lanche, começaram a conversar sobre o ocorrido, isso os perturbavam, seus assuntos não eram outros, apenas relembrando que tudo o que seu Normando contava parecia mais assustador ainda pelo seu ar de suspense e sua voz pausada, como se o que ele falasse fosse algo inventado por sua cabeça, muitas vezes tão reais em seus sonhos, seus pensamentos, eram tão intensos que não pensavam em outra coisa a não ser nessas loucas histórias...

Dias antes a noticia da morte de Nellie, Léo e Ricardo brincavam no quintal, Léo saía toda vez com uma caixa estranha, havia uns desenhos feitos por Ricardo e símbolos rabiscados com caneta tinteiro preta dos quais eu não tinha o menor conhecimento. Até que Ricardo teve a idéia de inventar um jogo baseado nos contos do avô de Léo, na verdade, parecia um jogo, um pouco sem noção, ou não terminado, mesmo assim eles estavam entusiasmados com esse novo projeto (assim nomeado por eles), ficavam horas no porão da casa, pensando, escrevendo, buscavam em alguns livros, às vezes eles saíam e só voltavam muito depois, sempre achei muito estranho. Mais desconfiada que eu, estava meu filho do meio, o George, ele estudava na mesma escola que os meninos, não falava muito com eles mas os conhecia. Por ter chocado tanto a cidade, a policia da época, fez parecer a morte de Nellie um suicídio e abafou o caso, deixando de lado todas as especulações. O estranho de tudo isso, é que ela foi encontrada, por um caseiro de uma fazenda há 3km de distancia da ponte, por causa do forte odor e urubus sobrevoando pela região, o corpo dela já estava em estado de putrefação e com alguns ossos quebrados cirurgicamente, mas o sumiço dela não causou desespero da família nem de seus amigos. Tudo muito estranho, os rapazes estavam levemente diferentes, após a descoberta da morte da menina.

Ninguém sabia qual o último paradeiro dela nem como ela chegou até a ponte, não havia impressões digitais ou qualquer munição de arma. Em um desses dias que eles saíram bem cedo e só voltaram no final da tarde. George e eu limpávamos o canteiro quando ouvimos conversas preocupadas maquiavélica os meninos pareciam apreensivos, sempre desconfiados escondendo papeis e falando sobre alguém ter escolhido um dos caminhos e tudo muito confuso. Algo como se estivesse de escolher entre a vida e a morte. Esse foi o ultimo ano que eu trabalhei na casa da família de Léo, só ouvi falar nos garotos 10 anos depois...

Léo – Bom dia Dona Janete! A Senhora sabe se o Ricardo já chegou?

Janete – Ainda não Seu Leonardo, mas ligou avisando que ia demorar, parece que houve um acidente na rua principal do condomínio dele...

Léo – Ok! Então quando ele chegar peça pra ele ir ao laboratório por que tem umas matérias do plantão urgente pra editar. O que eu soube é que eles estavam trabalhando na TV, me parece que editavam as imagens que iam ao ar nos noticiários das 8h.


Ricardo – Putz cara, foi mal a demora. Mas tu precisas ver um cara que encontraram morto lá perto de casa, ele tava deformado, falaram que ele foi achado todo podre numa antiga caixa d’água, ninguém sabe há quanto tempo ele tava lá, ninguém tinha notado a ausência dele, ele tava cheio de machucados pelo corpo. Daí uma parece que menina que tava brincando e quando foi pegar a bola que rolou pra longe achou o defunto sendo devorado pelos vermes.

Léo – Pára de brincadeira cara, tu sabe com o que eu não gosto quando tu me contas essas histórias já crescemos, não somos mais crianças, né? Tínhamos combinado em não falar mais disso!

Ricardo – Não pô, é verdade fiquei mais assustado que você, não estou inventando nada desculpa se te fiz relembrar algo ruim relaxa, deve ser só uma coincidência, já faz muito tempo você sabe ninguém lembra...Só quem sabe é...

Léo – Tá!!! Tá!!! Vamos trabalha... Esquece...

Não era coincidência, exatamente uma semana depois uma garotinha de 9 anos foi encontrada morta na piscina desativada no clube que os meninos freqüentavam quando criança. A menina acabara de completar aniversário, teve uma grande festa, era filha de um empresário muito importante na cidade e a policia não sabia mais o que fazer, não tinha provas, não tinha suspeitos, nem testemunhas.

Ricardo – Alô!!! Alô!!! Alô!!! ...Cadê o Leonardo?

- “Um minuto por favor..vou passar pra ele.”

-Léo – Fala rapaz! Certinho? - Certinho nada! Já ouviu os noticiários? Coincidência... Coincidência porcaria nenhuma, mais uma morte, dessa vez foi lá no clube do condomínio, tem alguém querendo nos assustar!!!

Ricardo – Assustar do você esta falando rapaz?

Léo - , me mandaram um bilhete com um cheiro forte de álcool dizendo “vamos jogar?”.

Essa carta parecia uma dessas usadas em filmes, sabe? Quando o assassino quer enrolar e deixar o mocinho desesperado, pois é, o pior é que conseguiu duas semanas depois tudo ficou sem sentido. Uma fita k7 foi encontrada em um opala nas proximidades da ponte Waldery, na entrada da cidade, a fita era de uma conversa não muito clara, muita abafada, meio arrastada, com barulhos que impediam de ouvir algumas coisas e de tentar entender o que realmente se passava. Mas de uma coisa eu tinha certeza, a voz na principal da fita. A imprensa conseguiu o material com polícia, e divulgou pela televisão, questionando se alguém conhecia aquela voz. Não se falava de outro assunto, eram todos comentando sobre a tal fita misteriosa. Eu não tinha duvidas do envolvimento de Leonardo e Ricardo nessa história, algo ruim acontecerá e alguém descobriu...

“Então meus queridos, preparados para jogar, espero que sim. Mas tenho uma informação pra lhes falar, dessa vez eu faço as regras, até agora vocês souberam esconder o que aconteceu com a Nellie, como puderam fazer algo de ruim com alguém tão doce e indefesa como ela. Nunca havia feito mal a ninguém, era apaixonada por você Leonardo ou não percebia, você assim com esse jeitinho meigo que fazia o coração das menininhas ingênuas do colégio lhe adorarem. Elas só lamentavam, queriam só dar atenção a você ? enquanto a mim meu querido, que me humilhava, chorava, nem que fosse um segundo dessa atenção que elas nunca me deram, Agora vocês vão me ouvir nem que seja pela ultima vez, enquanto eu trabalhava, ajudando a minha mãe a fazer a vontade de sua família, vocês se preocupavam com seus planinhos idiotas, em ‘qual caminho deveriam seguir, só existem três opções, se gostar de felinos, meus amigos gatinhos vão adorar sua visita, se gostar de quebra-cabeça adorarão nosso labirinto especial e blá blá blá!’ Vocês me dão nojo, sempre me olharam com canto de olho, só por que eu era o filho do da empregada, e vocês no bem-bom junto daquele velho caquético ouvindo histórias que nunca existiram, mas hoje, tudo vai mudar! Eu sou o líder desse jogo, e dito o que precisarão fazer, primeiro vocês devem...”


A gravação dessa fita, era muito mal feita, havia ruídos, falhas, palavras indecifráveis, e acaba por aí, Nunca ninguém descobriu o que realmente aconteceu, mais hoje eu falo com lagrimas na garganta que algumas horas depois, meu filho foi encontrado morto, embaixo da ponte, a mesma em que Nellie foi encontrada, apenas com uma calça jeans, com fortes ferimentos e hematomas roxos pelo corpo inteiro. Depois da autópsia, os legistas encontraram marcas de auto-flagelação com objetos cortantes e a letra “N” feitas com um bisturi nas costas e nas pernas de George.

O pior de tudo isso, é que até hoje, sete anos depois, nunca ninguém soube do paradeiro de Ricardo Nunes e Leonardo Fonseca. O tal jogo? Nunca ninguém soube explicar, o que tanto eles conversavam? Sequer fazemos idéia, Nellie morreu misteriosamente, meu filho também. O significado da caixa de papelão que tinha um cheiro forte de álcool, das frases ao contrario, dos desenhos de insetos que rodeavam a letra “N” na tampa do tabuleiro em que Léo e Ricardo brincavam, nunca tiveram explicação. A policia até hoje desconfia dos dois, eu já não sei mais o que pensar, com o passar dos anos tudo foi sendo esquecido e meu único motivo de viver é contar essa história tão inexplicável para minha neta, que nem Léo e Ricardo ouviam de seu Normando.

Normallie (prefácio)

Numa cidade pequena do interior do Amazonas, jovens suspeitos e um final inesperado. Um jogo... Uma ponte... Umas mortes... Uns mistérios... Misturas de sentidos, o que fazer quando se pode está na mira de um serial killer. NORMALLIE! Um conto que irá confundir sua cabeça. Não se sabe quem vai se dar bem ou mal, sabe-se que o jogo vai começar!

- Esse conto foi feito por mim (maioria das partes), idéia original Thiago Hermido, e o resto da equipe Roberto Sena, Ivan Brito e Jacqueline Nascimento. Alunos do seundo periodo de jornalismo da uninorte. espero que gostem.. comentem.. perguntem.. enfim! divirta-se!

sexta-feira, dezembro 02, 2005

não que tenha acontecido comigo!

Depois de uma forte infecção intetestinal, nada melhor que um bom texto sobre caganeira... pra mim.. esse é um dos melhores textos da internet.. dizem que foi o Verissimo quem escreveu.. nao acredito muito nao.. mas tudo bem.. lá vai! leiam!
Aeroporto de Buenos Aires, 15:30h.
Pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada e um peidinho não aliviasse. Mas, atrasado para pegar o ônibus que o levaria para o outro aeroporto da cidade de onde partiria seu vôo para Córdoba, resolveu segurar as pontas. Afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem.Chegando lá tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta. Tranqüilo, o avião só sairia às 16:30h.Entrando no ônibus sem sanitário, sentiu a primeira contração e tomou consciência de que sua gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do outro aeroporto. Virou para o amigo que o acompanhava e sutilmente falou: Cara, mal posso esperar para chegar na merda desse aeroporto porque preciso largar um barro.Nesse momento, sentiu um urubu beliscando sua cueca, mas botou o esfíncter pra trabalhar e este segurou a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando para seu desespero, uma voz em espanhol disse pelo alto-falante: Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora. Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fez um esforço hercúleo para segurar o trem de merda que estava para chegar na estação cu a qualquer momento. Suava em bicas.Seu amigo percebeu e como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas intestinais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava se distrair vendo a paisagem, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio e com textura e perfume e - ops! Sentiu um volume almofadado entre seu traseiro e o assento do ônibus e percebeu consternado que havia cagado.Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a apreciar, na privada, tão perfeita obra: Dava até para expor na bienal. Mas sem dúvida, não nesse caso.Olhou para o amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessou sério: Cara, caguei. Quando o amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-o a ficar no centro da cidade, escala que o ônibus faria no meio da viagem, e que se limpasse em algum lugar. Mas ele resolveu que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controle. Foda-se, me limpo no aeroporto, pensou, pior que isso não fico.Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Ele arregalou os olhos, segurou-se na cadeira, mas não pode evitar e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez como uma pasta morna. Foi merda para todo lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cuecas, barra da camisa, pernas, panturrilhas, calças, meias e pés.E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois, um peido tipo bufa, que ele nem tentou segurar, afinal de contas o que era um peidinho pra quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e ele se cagou pela quarta vez.Lembrou-se de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar um absorvente na cueca, mas colocou com as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo, levou metade dos pelos do cu. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente, tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudá-lo a limpar a sujeirada.Finalmente chegou ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, suplicou ao amigo que apanhasse sua mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que ele pudesse trocar de roupas. Correu ao banheiro e entrando de box em box, constatou a falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhou para cima e blasfemou: Agora deu, né? Entrou no último, sem papel mesmo, e tirou a roupa toda para analisar sua situação (que concluiu como sendo o fim do poço) e esperar pela mala da salvação com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ele uma lufada de dignidade no seu dia.Seu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o check-in e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do box o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola V.A temperatura em Buenos Aires era aproximadamente 35 graus. Desesperado, começou a analisar quais de suas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Suas cuecas, as jogou no lixo; a camisa a mesma coisa; as calças estavam deploráveis e assim como suas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Seus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria então que improvisar.A necessidade é a mãe da invenção, então ele transformou uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virou a calça do lado avesso, segurou-a pela barra, e mergulhou a parte atingida na água. Começou a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Saiu do banheiro e atravessou o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meia, a calça do lado avesso e molhada da cintura ao joelho (não exatamente limpa) e o pulôver gola V sem camisa.Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarcou no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO e atravessou todo o corredor até o seu assento ao lado do amigo que sorria. A comissária de bordo aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Ele chegou a pensar em pedir uma gilete para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante, mas decidiu não pedir: NADA NÃO, OBRIGADO, EU SÓ QUERO ESQUECER ESTE DIA DE MERDA.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

ihh! atualização!

Olá pessoal, faz tempo que eu nao posto nada aqui nesse blog hein? poise.. ultimamente tenho andado muito ocupada.. sem muito tempo vago pra escrever aqui.. exceto no dia em que eu screvi um texto enorme o pc deu pau, eu tive que reiniciar e obrigada! perdi tudo.. bom.. deixa eu contar como tá a minha vida esses tempos.. ha um mes e pouco começei a trabalhar no sinetram, entregando as carterinhas 'smartcard' do povo, trabalho tranquilo, apenas pela parte da manha, recebo lanche na maioria das escolas, tenho passe livre nos onibus tranquilááááço! na faculdade esotu terminando o segundo periodo de jornalismo na uninorte, acho que todo mundo ja sabe... lá tá meio monotono, vou pra lá pra encontrar pessoal, sem muito stimulo pra studar nao oh.. nao sei.. tenho fé que vai melhorar.. minhas notas estao relativamente boas as faltas que sao o problema, terminei meu curso de cinema, agora ingressando de vez com a carreira de cineasta, ja ganhei 2 premios! Um no Amazon Film Festival de 2005 na categoria 'melhor filme regional', com o filme "Geyzislaine, meu amor!", outro no CineAmazonia Festival também de 2005 na categoria 'Premio especial do juri' com o filme "Catunda". Nem precisa dizer que stou muito feliz com isso né? em relação ao meu coração, estou completamente apaixonada, feliz! satisfeita, realizada, cmpleta sei la.. to feliz pra caralho.. fico triste se alguem diz que eu to desguiando e tals.. nao acredito nisso.. acho que quem quer falar comigo sabe meu telefone e me liga, ou vem na minha casa, ou deixa um recado no meu orkut, blog,cel, flog.. nao tem desculpa.. eu ir atras? nao nao filho.. mas tudo bem.. caso alguem queira me ligar.. nao problem vou atender, tratar bem.. 'tu és responsavel por aquilo q tu cativas', logo..you choose! hehehe

terça-feira, julho 19, 2005

Winter Wooskie - Belle and Sebastian

Who's that girl?
She must be nearly freezing
Who's that girl? I'll bet
All that snow makes it hard so see her
Takes you away to me

And maybe I'm in love
Love love, love love
And maybe that's enough
That stuff, that stuff

Made a film
I made it through the window
Who's that star I cast?
All wrapped up in her winter wardrobe
She hurries by so fast

And maybe I'm in love
Love love, love love
And maybe that's enough
That stuff, that stuff

On summer days when the sun shines
I watch the tape
And through the snow, through the window
I watch her wave to me

Who's that girl?
She must be nearly freezing

terça-feira, julho 12, 2005

Desliga a televisão e vá ler meu blog!

Não sei se esse povo tem preguiça de ler, e de comentar.. só sei que já tenho mais de 10 textos e nunca ninguém comenta.. tudo bem.. agora vou tentar de uma outra forma, meus textos serão menores a partir deste post, não tem necessidade, a internet tem tanta porcaria.. muita gente perde tempo lendo aquelas correntes gigantescas que sempre acabam na mesma mensagem o que custa ler um simples texto? Talvez as pessoas não conheçam meu site, tudo bem.. vou divulgar a todos do orkut, vamos ver se dar certo.. se não der.. quem se importa? os textos continuaram aqui, nem que seja somente pra eu ler! Agora a televisão? ah.. deixa pra outro post, se deixar vou passar a noite escrevendo sobre ela.. o texto era pra ser pequeno, promessa cumprida!

O que é ter a "parada"!

Como eu falei, não necessita ser bonito ou O gostosão da situação, mas é aquele cara que faz a diferença entre muitos, se destaca no meio de mil caras. Gosto de um cara meio oposto do que eu sou, pra dá um certo contraste, um equilíbrio talvez, aquele cara na dele, calado, porém atento e rápido nas idéias,quando ele abre a boca, fala sempre um coisa extremamente pertinente, nem precisa ser metal (gostar de heavy metal), mas também não pode ser pagodeiro, tem que ser aquele cara sem frescuras, sossegado, tranqüilo, mas dentro dele ele não vai ter um cuzão, aquele que tem atitude dentro de si.. de uma forma sutil conquista meu coração quase sem querer.. (legião..) enfim, aquele cara que no fundo, bem no fundo seja como eu, sem aparências perfeitas, e sim com idéias inteligentes. Não precisa chegar beijando ou agarrando, mas só olhra diferente, tocar diferente e só TU percebes que é diferente, ele arruma toda a situação, fazendo o clima pra tu teres que tomar o primeiro passo e dar um beijão!

'Interterimento' tem D+!¡!

escrito em 22 de abril de 2004 - corredores do Márcio Nery
Moramos no Amazonas, precisamente em Manaus, uma cidade onde o folclore e a cultura estar a flor da pele dos nativos e visitantes que por aqui habitam. Muitos vem até aqui a trabalho, outros estão de férias e outros moram aqui por são caboclos mesmo e nao tem dinheiro pra morar em outro país/estado. Então o que fazer pra se divertir? Quando não se tem dinheiro? Ao pesquisar sobre um trabalho social da escola, o assunto era como sobre a diversão dos moradores da área da Manaus moderna II (situada no bairro de petropolis ou coroado, ninguém informa o certo...)houveram varias reclamações em relação a isso. Porra, o ultimo ônibus passa no horário de meia-noite (hora que as tricas estão no auge da festa, grelhando como diria meu amigo Roberto Sena), taxi é bandeira 2 e como pobre só anda em bando teria que ser no mínimo 2, isso para aquelas que querem ir pra "balada" ahahaha esse termo é ótimo!, outro querem bolas ("nao precisa ser profissional não..") e a quadra das escolas abertas, para jogarem futebol, Santa Ignorância! por que esse bando de fdp, num vão ao cinema, com carteira estudantil, primeira sessão, segunda-feira nao é possível que valor seja acima de R$10,00 ou entao vão ao teatro, há tantos no centro da cidade a preços de banana muitas vezes com entrada franca e lugares acessíveis (todo bairro tem um ônibus que vai até o centro da cidade) Suas músicas vocês até devam imaginar, se o censo2004 visitar essas comunidades e forem atrás de comida, podem até nao encontrar, tod mundo sabe da situação do Brasil nas periferias, mas com todo certeza terá o CD ou o DVD da Banda Calypso nos porta-cds da maioria desses pobres, a propósito, não falo pobres não é por que existem muitos desempregados ou escravos do distrito industrial apesar de muitos erme isso também, falo pobre de alma de espírito, como diz um clássico do carnaval "sonhar nao custa nada", parece que esse povo nao tem sonhos, e se tem é de "tirar" uma geladeira no barateiro, para pagar em 72 vezes e praticamente morrer pagando. E a pobre jovem tem o sonho de conhecer o Gustavo Lins, esse Gustavo Lins até há alguns meses eu nem sabia de existência dele mas de uns tempos pra cá eu vi o quando ele eh importante no marcado fonográfico brasileiro, nao vejo a hora de sair correndo para comprar seu cd! Poupe-me né? Po risso que eu digo, intertenimento tem demais, o povão precisa de entretenimento, cultura, sabedoria, conhecimento, precisa ter atitude, tirar a venda do rosto, para de achar que vai cair tudo do céu, e fazer alguma coisa pra mudar esse quadro. Por isso que eu concordo que todo mundo deveria ser egocêntrico, se cada um pensar só em si, não ajudar ninguém, as vagas de empregos por exemplo seriam preenchidas por pessoas competentes, as empresas clandestinas fechariam muito mais cedo e as pessoas iriam se preocupar com seus estudos e garantiriam seus futuros botando na sua área de lazer algo construtivo para sua carreira, nisso consequentemente nao existiriam musica merda com tanta abundância como existe hoje, e o senso crítico das pessoas seriam muito mais específico fazendo com que elas finalmente contribuíssem com pelo menos 0,000001% da evolução desse país já seria válido.

Uma conversa amigável!

O que?
Quero saber se está mudando alguma coisa?
Da minha parte não!
E da minha?
Eu acho que não
Por que?
Por que tu és melhor que isso!
Isso o que?
Sentimentalismo solto.
E eu não sou sentimental?
Quem é mais sentimental que eu?
Eu, você é insensível!
Não
É sim!
Por que?
Ex:: "tá frio!..." Seu podre!
O que eu te fiz!?
Você não fez, papo to de onda! Se não você leva tudo a sério.
É que eu me preocupo mais com as pessoas que eu gosto. Porque é assim que eu gostaria de ser tratado.
DEFINA como você gostaria que eu te trataste? É sério! Diga se eu errei ou confundi em alguma situação.
Não posso responder isso "o coração de uma mulher é mais misterioso que o oceano" TITANIC.
Releia a pergunta.
O que é seu é seu, o que eu penso "I don’t care".
I care what you think... O que é meu.. até poderia ser seu...
Poderia?
É só você querer!
Tem que ser daquela maneira?
Naquele amor.. "a sua maneira", perdendo o meu tempo, a noite inteira...
Não enrola!
São sentimentos deferentes, não quero mudar a tua opinião, se não vai ser do meu "jeito, pode ser do seu, "I don’t care", but "I stil love you".. "I’ll be waiting for you!", "Always"
Não quero te perder de nenhuma maneira!
Aquela bem fuleira, como você vai me perder se você não me têm? Ahaha serei sempre sua amiga, I still there anywhere.
Desculpa aí. Você é minha caixinha! Meu relicário! Um mundo que eu não quero conhecer! Porém através de você ele é engraçado!!!
Sou um objeto? palhaça? O que te faz não querer conhecer?
Nada a ver!
Você não, o que rodeia você!
Você não fica comigo pelo quem eu ando? E por que eu sou o que ando? Metal? O que eu poderia ser? Ou o que tenho?
Não é isso! Seria hipocrisia se eu fosse assim, você é um mundo paralelo que eu gosto, não me entenda mal, eu só quero que você me perdoe por não fazer nada! I’m sorry.

segunda-feira, julho 11, 2005

tudo depende do ponto referencial

escrito em 12 de junho de 2004 (corredores do márcio nery moleke!)
A vida muitas vezes nos mostra as coisas mais insuportáveis que tambem podem ser vistas como mais insignificantes, o volume de uma parelho de som por exemplo, uma musica alta é boa até certo ponto, com alguns conceitos munimos que deve ser considerados, o estilo da música, deveria ser o mais agradável existente. Pondo em prática, ideal de uma música alta seia uma boa arquestra clássica ou até mesmo um heavy metal de boa qualidade, isso seria visto como a realeza interna da felicidade, mas as coisas mudam de figura quando essa boa musica é substituída por aquelas bregas, paraenses em sons de carro, com caixas defazadas, meu deus é infernal porém bastante comum. Tudo bem a gente se retira do lugar e tudo certo. Outro exemplo que pode ser citado é de um grão de areia, agora você deve tá se pergutnando, como assim Renata? Tá doida? E eu respondo: claro que não meu caro leitor, um grão de areia é comum em praias, desertos naturais, ruas, praças, e muitas vezes passam batido pela nossa vida, até aí nada demais, então eu peço-lhes para experimentar colocar um grão (ou alguns), em seu sabonete diário, talvez isso já deve ter acontecido com alguns de vocês, é uma agonia terrível, uma vontade de morrer! Isso é dado na fisica I, talvez quem estudou comigo no primeiro ano, (ou no objetivo mesmo), quando o Professor Cabelinho, citava o exemplo do elefante ao lado de uma formiga, e depois o mesmo elefante (por certo para que nao haja sabotagem) no centro da Africa, sendo visto por um astronauta em algum satélite, é muita viagem mas vale a pena refletir..

quinta-feira, março 10, 2005

O Vencedor


Há algumas semanas, ao ir pra faculdade eu encontra uma criatura de pele escura, cabelo molhado na altura da orelha, bigode ralo, magro, baixo até então tudo normal, diariamente vimos pessoas assim na rua, o que me chamou atenção foram os dizeres que sua surrada camisa dizia, na parte de frente um desenho, não consegui identificar o significado mas na parte das costas, estava escrito com todas as letras maiúscula O VENCEDOR. Tudo bem existe varias lojas que camisas com frases de auto-ajuda mas essa dava pra ver nitidamente que ele que mandou fazer aquela camisa. E eu me pergunto, para que meu Deus?
O que será que ele deve Ter vencido? A gincana da igreja? O campeonato de futebol de salão da escola lá di perto di casa? Ou será que ele conseguiu finalmente passar de turno na firma onde ele trabalha no distrito industrial? Quem se importa com isso? Seja lá o que foi que ele venceu devo ficar preocupada, pois ele conseguiu e eu não? Continuo aqui nessa minha vida encontro ele vence todas por ae. Hahaha poupe-me, isso é no mínimo ridículo.
Acredito que as pessoas podem ser consideradas vencedores na vida, quando atingiram objetivo profissional, financeiro, afetivo depois de muito esforço, muitas vezes nem assim conseguem se rotular dessa maneira, não um pé rapado presunçoso querendo ser o gostosão. Isso me dá muita raiva ó, dá vontade de chegar lá com esse cidadão, falar "sai daí mano, tu num és nada.. quer tirar onde de garotão", mas não sou desse jeito, não gosto de humilhar as pessoas, só acho desnecessário pessoas desse nipe. Confesso que fico triste, mas não posso fazer nada... enquanto isso eu escrevo, falando bem ou mal, to nem vendo...

domingo, janeiro 09, 2005

Dieta Já

Ai Wanda, tu nem sabe!
Que que foi, maninha?
Me disseram que a Rosiely deixou de comer cumida! Vê se pode?
Vixe Maria! E ela come o que agora?
Rum! Disk se alimenta agora de sol...
Ah! Lindomar... Até parece...
Mas é mermo!
Esse dialogo de duas paraenses é bem comum em cidades onde a informação é escassa e algumas pessoas se aproveitam da ingenuidade de outras somente para ganhar dinheiro em cima disso. Mas como isso funciona? É simples e comum, no Rio Grande do Sul, por exemplo, existem um grupo de pessoas que dizem que sua alimentação é feita apenas por luz solar, um pouco de água e muita meditação. E claro, é verdade! Uma verdade absurda que nenhum ser humano consegue viver sem fibras e vitaminas existentes nas demais comidas...
O mais incrível de tudo isso, é que as pessoas acreditam e tentam seguir! Santa ignorância de um país onde é considerado legal se você fizer coisas diferentes. Ainda com rótulos de "seja você mesmo". Não caia nessa roubada, você precisa refletir e questionar tudo que é imposto na sua frente. Questione até o inquestionável. Se uma pessoa chegar em você e dizer que só se alimenta de luz, mande-a tomar no cu e vá comer um sanduíche daqueles bem gordurosos cheios de cat-chup e maionese na frente dela. Ou então, deboche da cara desse otário fazendo perguntas e buscando receitas de" sol à milanesa "ou sopa de luz.
Pessoas se iludem com idéias mirabolantes para emagrecer o mais rápido possível fazendo o menor esforço cabível, e você, claro, vai na corda desses mercenários, comprando produtos, shakes, comprimidos coloridos e outros.
A academias estão lotadas de gordinhos e gordinhas achando que subindo um degrau varias vezes irão ficar com o corpo daquelas mulheres de revistas de dietas que só servem apara abaixar sua auto-estima (se ainda restar alguma) feitos para você cair na idéia de que comendo apenas torradas; você irar ficar com aquelas barrigas saradas mais aparecida com tanques de lavar roupas.
Com isso, vale a pena ressaltar que você se aceite do jeito que você é. Independente de como você seja. Não se preocupe com o seu futuro matrimonial, afinal de contas de qualquer jeito você vai ficar velho e feio. Tá certo que a obesidade faz mal à saúde, foda-se! Não vai ser magro que você vai ficar bonito. Trabalhe sua mente, cuide dos seus pés, eles irão te agüentar por toda a vida, sendo gordo ou não, Ignore o pensamento dos outros a não ser que estes paguem suas contas e mereçam satisfações de sua vida. Se não, faça o que você estiver vontade de fazer, se dar vontade de comer um bolo inteirinho, cheio de calorias e cobertura, foda-se coma, mas como-o inteiro. Sem ficar com a consciência pesada no dia seguinte.
Seja feliz, se você morrer com a taxa de glicose lá em cima e gorda feito uma porca, Vai ser a hora em que seus amigos vão mostrar solidariedade a ponto de ajudar a carregar seu caixão...


Môçá! Quanté que tá o salgado?


Estava eu em mais uma matança de dependência, no centro da cidade à procura de cds raros, quando me direciono até uma dessas barraquinhas que tem de tudo menos o que você quer... Para pedir uma água mineral, ao saciar minha sede com a água, chega em minha direção uma figura inesquecível, ela devir ter na faixa de uns 42 anos, mas aparentava praticamente o dobro, com sacolas feitas de um tecido regional que eu não sei ao certo o nome, o cabelo descolorido e totalmente despenteado preso com um bico de pato, imediatamente me perguntei: alguém no mundo ainda usa bico de pato para amarrar os cabelos? Então, o ser, faz a seguinte pergunta: "Môçá! Quanté que tá o salgado?". Quase dei um show de aplausos com a brilhante colocação do português. A "môça" devia ter na faixa de uns 32 anos, segundo a época da minha mãe ou até mesmo da minha avó, o termo moça era usado para das jovens virgens, isso prova que pelo menos hoje em dia, em Manaus, são praticamente extintos os casos de virgens então eu me pergunto. Que garantia o pequenino ser tinha de que aquela pobre atendente era eventualmente virgem, ou moça como de fato? Muito estranho... Além disso, imediatamente uma pergunta veio a minha cabeça e até hoje ela me perturba. Por que meu Deus, que as pessoas tem mania de chamar as pessoas desconhecidas de moço, moça, senhora, seu... Meu? Isso confunde a minha cabeça, isso desvaloriza imensamente o trabalho em que os operadores de gráficas tiveram ao fazer crachás e mesmo assim ainda não chamadas dessa forma. O pior de tudo isso, é que as vitimas, ainda atendem por essa denominação. Não tem necessidade disso, pensando melhor, essa seria a única forma de uma mulher desse tipo voltar a ser púbere, é uma pena... mas tá valendo... sei que quando se tem pressa, o mínimo dialogo deve ser usado mas porque falar tão errado? Não tem necessidade de tudo, isso me entristece me mostra que não adianta Ter conhecimento o problema tá no ambiente vivido. E que apenas um culhonésimo dessas pessoas conseguem evoluir...

Até quando?

Precisando respeitar a outros que hierarquicamente são taxados como seres merecedores de respeito. Hierarquia? Familiariza-se ao século XIX onde as pessoas eram submissas a obedecer a seus ancestrais. Mas a pergunta que vem em questão é de que até quando teremos que seguir essa lei sem nenhum contexto apenas abaixando nossas cabeças para sempre.
O tempo está passando e a sociedade está evoluindo à atitudes modernas enquanto pessoas que não permitiam a ordem de desfrutar da tal evolução e pararam no tempo tentando repassar seus grandiosos conhecimentos limitados criando assim mais adeptos ao conhecimento básico e comum.
Mentiras e protestos podem ser o inicio da resolução de um problema que dificilmente vai ser totalmente acabado. O que podemos ganhar com isso seria o tão requisitado respeito ou o poder da sua opinião ser ouvida e atendida. Para uma casa onde só há burocracia é importante ter essa espécie de poder dentro de uma família como esta.
A solução real, não pode ser dita simplesmente mas a prevenção dessas atitudes seria sempre a imposição. Mesmo não sendo ouvida, mas só o fato de ser aberta a possibilidade de discussão e vale a pena conquistar.

Feita em 17/02/2004

Tô nem vendo!

pra quem me conhece sabe que "num to nem vendO"é um expressao muito usada por mim.. ehhehe seria uma similar ao "to nem aih" e aih mesmo o "lalala!" que eu tambem sempre uso, mas de onde vem isso meu deus? poucas pessoas em manaus usam.. é estranho, alias nao quero nem que pegue.. nao quero sair por ae e ver os neguinhus falando e detalhe ainda tem o gesto ehheheh de tirar o oculos, mas realmente quando eu tiro o oculos eu nao enxergo NADA! as pessoas podem achar que eh exagero meu.. nao eh.. minha visao eh como por tras do box, (foi a melhor foda que eu consegui explicar) nao acho bunito usar oculos, talvez se eu tivesse lentes de contato realçaria mais meus olhos claros, mas é complicado, por que sabe das coisas comigo nunca veem simples, sempre vem o pacote completo, entao eu nao tenho SÓ miopia, é muito pouco pra mim tenho miopia e astigmatismo.. que caga logo tudo e porra.. eh mt xato oh... a luz de uma lampada nunca via tá no foco que ela realmente é... alias.. as pessoas podem achar que eu sou doida drogada nao importa, mas ninguem tira da minha cabeça que o espeho nao mostra o que a gente REALMENTE é.. e que ninguem nunca vai conseguir explicar porque porra.. nao eh possivel que tenha algo que mostre igualzinho como a gente é.. hehehhe nao tem fisica que me explique isso heheheh isso leseira.. mas sao as pequenas cosias da vida.,. que a gente nao questiona.. nao procura saber mais e deixa por ae.. fica tudo certo.. mas eu nao deixo isso passar nao.. o que me chama atencao por mais disprincial que seja eu vou comentar.. o meu "fantastico mundo de rent" vai sempre imaginar algo absurdo hehehe mas como eu mesma diria... to nem vendo.. aí eu fico pensando em n cooisas que poderiam ser feitas, alias que são feitas, tipo.. eu nao enxergo nada.. tudo enbaçado, tudo feião, aí vem a medicina, me dá um pedaço de vidro e pronto.. enxergo tudo direitinho.. cinistro! pensar nessas coisas me deixa muito confusa sei lá, nao sei o que pensar direito, volto até falar.. pode ser um questionamento idiota mas se voce parar pra penar em tudo que é/foi feito tu solta um "caralho!" sem noçao.. ehehhe leso mas sem nocao...