quinta-feira, abril 11, 2013

Só não me xingue!

Desde os tempos do orkut e agora o facebook veio com força total para popularizar frases de letras do Cazuza, Renato Russo, Chorão, heuheue  entre outros. Eu não vejo como uma banalização negativa, mas o que acontece muitas vezes é certas frases merecem mais reflexões do que simplesmente a propagação.
A questão da identificação é o que bate forte. Tem uma música dos anos 80 que faz muito sentido pra mim. Quando o Cazuza diz que “quer a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida”. E só esse inicio já me faz passar horas pensando sobre que fruta mordida é essa.
A minha sorte seria da experiência, da maturidade, da segurança. Um amor que te protege sem machismo, um carinho verdadeiro mesmo que ele possa parecer bobo.  Um amor que confia por que sabe que fidelidade é uma questão de caráter.
Outro dia conversando com um amigo que é casado há dez anos com a mesma mulher, ele tava falando sobre como lida com ela, chega no local sabe o que ela vai pedir mesmo sem nunca ter olhado o cardápio. Por mais que ela naquele dia não queria aquele prato, ela acaba comendo por não questionar a ação dele.
Claro que quando o casal chega a esse nível de intimidade realmente não há muito o que questionar, afinal de contas, como diria Agenor de Miranda Araújo Neto, quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu.
Parafraseando agora o Criolo, eu dou licença pro amor, deixo ele entrar e amando eu me acalmo e me desespero. Me encanto e venero. Mesmo que no fundo, chegue a pensei que quero só a paixão. Fogo e segredo.

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