Só os fortes entendem essa frase, mas na real
é a minha forma de dizer o quão eu acho legal essa misturada de etnias que o
país possa ter. Sempre tive costume de pegar ônibus que vão pela Djalma Batista,
tinha a impressão que pela Constantino demora mais, é mais longa, mais
esburacada e ainda tem o terror do T1. Um caos. Recentemente tem sido minha
rota constante e tô gostando dessa novidade.
Exceto por outro dia que eu tava atravessando
a constantino, na frente do olímpico e quando to meio-fio passa um ônibus e
levanta meu vestido. Oh shit! Quando olhei pra parada tava até o tucupi de
haitiano. Hauhauahuahua #tonemvendo
Uma vez me questionaram se no Haiti não tinha
mulher, já que só chegava cueca aqui em Manaus. E eu tenho visto algumas, elas
são lindas, expressões faciais simétricas, um olhar que fala mais do que muita
cara de fome que a gente vê por ai. Acho que a gente tem é que aprender com
esse povo, aprender a sugar o que cada um tem de melhor, a troco de
aprendizado, propriamente dito. Os caras tem documentos, tem identidade e a
maioria deles estão com os exames de saúde em dia, diferente de muuuuuitos
amazonenses por aí, porque não seriam tratados com o mesmo respeito de um cidadão
local?
Sinceramente, eu fico feliz quando vejo um
deles se adaptando no trampo, muito massa quando o cara se esforça, aprende o
idioma, releva as brincadeiras, o bullying, tudo isso para ter uma nova vida,
uma outra história. Altamente merecido.
Ainda mais porque me entristece ver um povo
nativo sonso, sem vigor pelo trabalho, agindo como se tivesse fazendo um favor,
sem ter zelo pelo trampo, vive numa síndrome de impunidade, muitas vezes por
fazer parte da família dona do ramo ou ter algum tipo de vinculo afetivo.
Vergonhoso e muito comum.
2 comentários:
O e/imigrante é um herói. e como tal deve ser respeitado e louvado! tão pensando que é fácil ir pra terra dos outros trabalhar?!?
Delícia teus textos...Visualizei direitinho a parada "até o tucupi de haitiano"..! hahahahahaha
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