quinta-feira, março 07, 2013

10º Mandamento

Aproveitar a fome e comer uma mulher que tá dando mole é artifício da maioria dos homens, sejam eles solteiros ou não. O que tem sido uma atividade frequente entre meus amigos é comer a mulher do próximo principalmente quando ele não está tão próximo.
Não tô aqui pra levantar a bandeira do adultério não, muito pelo contrário, na real se tem alguma bandeira que eu levanto pegando pelo mastro é a do sexo. E quando dois querem, pode ter certeza que alguém vai rodar na bica...
Uma vez eu ouvi dizer que com a mulher casada o homem não tem muito blábláblá, o nível de secura é tanto que ela vai fazendo tudinho com a maior naturalidade. Depois reclama que os caras não são experientes, também né? Chega que nem uma leoa louca pra cima do cara, tadinho.
Eu já conheci um cara que pegou uma mulher casada e o chifrudão descobriu toda a fita. Ele por sua vez não deve ser exemplo de comportamento, xiou um pouquinho mas engoliu calado. Ainda manteve uma relação leal com o Ricardão, os homens têm dessa... Não me espantaria se o próximo passo fosse um menage...
Engraçado é quando o ex ainda se acha titular. Eles já terminaram, a mulher tá dando adoiadado e ele pagando de cornão querendo fazer justiça. Fala sério, vergonhoso, mas alguns homens também tem dessa...
O que vejo é que nessa guerra prOL sexo, praticamente vale tudo, ninguém precisa mais anular suas vontades, ninguém deixa de ser menos homem ou menos mulher por isso. A fidelidade não tá aí, afinal de contas, muitas vezes já rola na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, agora também precisa ser no sexo?
Em alguns casos, não chega a ser uma questão de necessidade e sim safadeza mesmo, é uma situação para se permitir, quem nunca né? Claro que pimenta no c* dos outros não é refresco mas chego a pensar que conseguimos ter uma certa tolerância a isso.
Mesmo algumas com os pés rachados ou a barriga molhada de lavar louça a mulher casada sabe se dar bem. Elas dão presentes, carinho, sabem cozinhar e ainda podem surpreender na lingerie...
No documentário Parente, de Aldemar Matias Jr, tem um depoimento muito claro sobre o conceito que o índio tem quando a mulher dele 'se deita' com o branco. Essa não é uma visão antropológica mas a tolerância da 'troca de experiência' dela com o branco é suportável pelo índio.
O que na vida do asfalto isso nada mais é a liberdade da sexualidade independentemente da culpa. Todo mundo paga um preço por ser quem é, uns por ser imorais, outros ilegais, outros irracionais, cabe a nós, sermos justos com aquilo que acreditamos.

Um comentário:

coquecoisa disse...

"...Na real se tem alguma bandeira que eu levanto pegando pelo mastro é a do sexo."


"A fidelidade não tá aí, afinal de contas, muitas vezes já rola na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, agora também precisa ser no sexo?"

Meu, eu pago um pau pra essas tuas tiradas, juríssimo..! (*_*) De longe, a frase da semana, e ainda e só domingo de manhã.

Quanto ao seu argumento, acho legítimo. Verdade, não é que eu não acredite em homem fiel, mas o que acontece é que a maioria já entortou o caminho, aí a mulherada com raiva também bota pra quebrar, no final além da putaria, ainda rola uma hipocrisia sem tamanho. Não acho também que relacionamentos abertos deveriam ser regra, mas a honestidade devia ser mais importante que a fidelidade. Assim cada casal encontra sua medida de liberdade, amenta a cumplicidade, reforça a amizade, encontra a felicidade e todas essas coisas que terminam com "ade".